Diferença entre Mixagem e Masterização

Outra das dúvidas que surgem quando nos lançamos na produção de música eletrônica   é quando nos falam sobre mixagem e masterização, aí nosso rosto fica parecido com isso.

Nada acontece, todos passamos por isso, o fato é que naquela época era muito difícil para mim entender a diferença, pois não encontrava muita informação clara na internet sobre isso e se havia, simplesmente não entendia porque foi explicado por e para engenheiros de áudio e esse jargão foram ótimos para mim.

Alguns anos depois da minha grande dúvida e tendo incomodado muitas pessoas a me explicarem o que é mixagem, o que é masterização ou masterização de som e por quais motivos eles devem ser realizados, achei interessante sintetizá-la em um artigo para todos vocês que começam para produzir música eletrônica hoje.

Quer aprender a produzir uma música? Faça sua música, o mundo precisa da sua mensagem. Curso de mixagem e masterização é na EMPEC.

Por que Mixar e Masterizar?

Antes de mais nada, esclareça que se trata de um processo separado da produção, na verdade é denominado pós-produção. E apesar de às vezes a mixagem ser usada ao mesmo tempo que é produzida (como no meu caso pessoal), são tarefas que devem ser separadas, pois na produção criamos o som, a estrutura, as harmonias … e na pós-produção basicamente fazemos faça com que os sons que criamos soem bem.

Desta forma entendemos que quando fizermos a pós-produção estaremos mixando e masterizando nossa música, a fim de fazer com que cada uma das faixas soe corretamente e conseguir coesão entre todos os sons de nossa música.

Outro objetivo da pós-produção é fazer com que nossa faixa soe bem em todos os equipamentos de reprodução, quer estejamos falando de pequenos fones de ouvido, um carro ou um clube.

Alcançar um bom equilíbrio em volume e nível de frequência será a base de uma boa pós-produção. A compressão terá um papel importante, mas enquanto tivermos esse equilíbrio previamente controlado.

Agora vamos ver com mais detalhes o que é e o que faremos em cada uma dessas duas fases, mixagem e masterização. Devemos sempre ter em mente que a masterização realça o que fizemos bem em nossa mixagem, mas também o que fizemos de errado.

Na masterização, destacamos o que fizemos bem, mas também o que fizemos de errado.

O que está mixando

Como vimos antes, a mixagem é o processo onde vamos criar aquela coesão que buscamos entre nossas faixas, faremos com que cada um de nossos instrumentos tenha um lugar no espectro audível, ou seja, todos eles têm a presença que precisamos e nenhum som fica oculto quando ouvimos todas as faixas da nossa música.

Uma das referências para identificar uma boa mixagem é ouvi-la e ser capaz de reconhecer cada uma das faixas que a música possui.

Todos os instrumentos se juntam, a mixagem torna tudo um, mas cada faixa terá seu espaço que nos permitirá desfrutar cada uma delas.

O que é feito na mixagem?

  • Limpeza de trilha de áudio
  • Ajuste de volume
  • Equalização subtrativa e aditiva
  • Estéreo aberto
  • Compressão
  • Limitação de faixa

Deve-se lembrar que esses processos são aqueles que se aplicam a cada uma das faixas individualmente , e nem sempre é necessário aplicar tudo, muito menos, teremos que saber detectar quando é necessário aplicar algo ou não.

Na mixagem, atacaremos cada faixa individualmente. Na masterização, atacaremos apenas o canal master.

 O que é Mixing ou Masterização?

Assim que tivermos cada uma de nossas faixas “no lugar”, ocupando seu lugar no espectro audível e sem “pisar” uns nos outros, podemos nos permitir fazer um retoque final atacando todas essas faixas através do canal mestre , com o a fim de gerar melhor coesão e, na maioria dos casos, atingir um nível de volume mais alto.

Ao trabalhar em um álbum, os engenheiros de masterização costumam realizar esse processo em todas as faixas igualmente, de forma a garantir que todas tenham o mesmo volume, garantindo que o álbum tenha uma lógica e coesão específicas.

O detalhe que devemos levar em consideração é que a masterização não corrige uma mixagem ruim . Faça uma tatuagem, se necessário.

É inútil dar mais força ao nosso tema, comprimindo-o e limitando-o bem se a mixagem estiver um caos.

Como Ian Shepherd diz em seu blog. Masterizar é como o Photoshop em áudio . Seremos capazes de fazer alguns arranjos se a foto tiver sido tirada com baixa qualidade.

O que você faz na masterização?

  • Equalização global, tanto subtrativa quanto aditiva
  • Compressão
  • Compressão multibanda, para ajustar o equilíbrio da frequência
  • Limitação, são contas reusumidísimas, é o que nos vai dar mais volume.
  • Abertura estéreo
  • Volume automatizado*

Isso é feito quando se trabalha com um projeto com pouca dinâmica e queremos dar mais diferenciação entre paradas e refrões ou gotas, dando-lhes uma impressão maior de poder. Embora seja recomendado que você faça isso na mixagem, faixa por faixa.

O exemplo (de ambas as fases)

Mixagem

Imagine uma mala de viagem, colocamos a roupa e fechamos. Para isso, teremos que dobrar e colocar as roupas muito bem, caso contrário não fechará nossa mala, e se fechar, a única coisa que conseguiremos é destruir ainda mais nossa bagagem, precisando de um ferro ao chegarmos ao nosso destino. Infelizmente no áudio não temos placas que fixem tal destruição.

Poderíamos apertar a mala até fechar … mas quebraríamos o zíper (este é o exemplo direto de distorcer nossa trilha na masterização porque não deixamos espaço suficiente na mixagem).

É mais inteligente dobrar bem cada peça de roupa, mesmo deixando um pouco de espaço sobrando (esse espaço é altura livre !!!).

Masterização

Aí podemos fechar aquele case perfeitamente e até colocar um cinto do lado de fora para apertar mais (o limitador do canal master)

5 Tipos de Tecidos que Você Deve Conhecer ao Fazer Roupas

O mundo dos Tecidos é muito vasto, por isso as possibilidades de escolha variam consoante o tipo de peça, o gosto pessoal e a dificuldade de trabalhar. Nesse sentido, se nosso trabalho é baseado na confecção de roupas, podemos estar nos perguntando quais são os tipos de tecidos mais usados, então aqui vamos falar sobre estes e suas propriedades.

Tipos de Tecidos

  1. Algodão

O algodão é uma fibra natural, por isso não requer transformação industrial. O tecido de algodão é um dos mais versáteis e se caracteriza por sua maciez e permeabilidade. Também se distingue por ser resistente, mesmo a lavagens fortes, não causa alergias e irritações na pele.

É comum que roupas de bebês, meias, camisas, calças, flanelas e roupas de cama sejam feitas com esse tecido, pois permite a transpiração do corpo. Do lado negativo, o algodão suja e enruga-se facilmente, porém, ao combiná-lo com tecidos sintéticos, podemos reduzir essas desvantagens.

A lã é outra fibra natural proveniente de animais, podendo ser misturada com fibras sintéticas para melhorar seu processo de lavagem e limpeza. É um tecido quente na estação fria e fresco na estação quente; e fácil de tingir, razão pela qual os fabricantes de roupas preferem criar calças, ternos, casacos e até tapetes e capas de almofada. O ponto negativo da lã é que ela pode se desgastar com o sol, se você não tiver os cuidados corretos.

  1. Seda

Os séculos passam e este tecido natural continua a ser usado. É o tecido preferido para fazer camas, estofados e roupas de luxo. Entre suas vantagens está o belo brilho natural, é um tecido resistente e durável, é hipoalergênico e respirável. Como contras, é um tecido que se estraga facilmente com a luz do sol e com a umidade.

Um dos tecidos feitos com essa fibra é o tafetá, que se caracteriza por ser fino e macio ao toque, o que o torna ideal para desenhar roupas femininas e criar silhuetas amplas.

  1. Poliéster

É um dos tecidos sintéticos mais populares pela sua resistência e porque mantém a sua forma, não enruga nem encolhe e é fácil de limpar. O tecido tem propriedades termoplásticas, o que significa que pode ser cortado a laser em diferentes padrões. Muitas vezes vemos esse tecido, ou uma mistura, em saias e vestidos. É sedoso e de cores vivas, embora um dos seus pontos negativos seja que dificilmente absorve umidade.

  1. Viscose 

Viscose ou rayon tornou-se popular como um bom substituto para a seda. É obtido a partir de polpa de madeira ou bambu e está entre os preferidos para a confecção de roupas esportivas, vestidos e blusas. Entre suas qualidades mais relevantes, descobrimos que é macio, absorvente, respirável, fácil de tingir e confortável de usar. A mistura de viscose com poliéster proporciona um tecido muito confortável e de alta durabilidade. O único detalhe a mencionar é que pode perder a forma rapidamente se não for misturado ao poliéster e tornar-se mais frágil quando molhado.

Agora que conhecemos os tipos de tecidos mais utilizados na confecção de roupas, a escolha vai depender do tipo de peça que vamos fazer e das qualidades que exigimos para que seja utilizada nas diferentes atividades.